Com a ministra Cármen Lúcia à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a instituição contará pela primeira vez com duas mulheres nos principais cargos de gestão, ocupando as posições de diretora-geral e secretária-geral.
Roberta Gresta, especialista em Direito Eleitoral e doutora em Direito Político, além de cofundadora da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), será a nova diretora-geral do TSE para o próximo biênio. Ela será responsável pela coordenação administrativa da Corte.
Para o cargo de secretária-geral, responsável pelas questões jurisdicionais como processos e pautas de julgamento, Cármen Lúcia escolheu a desembargadora Andréa Pachá, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que também é escritora. Andréa Pachá já atuou como conselheira no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde contribuiu para a criação do Cadastro Nacional de Adoção e a implementação de Varas de Violência contra a Mulher em tribunais pelo país.
A cerimônia de posse de Cármen Lúcia está marcada para as 19h desta segunda-feira, com a presença confirmada de cerca de 350 convidados. Entre os presentes estarão os chefes dos Três Poderes, que terão lugares de destaque na mesa principal.
Os confirmados incluem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
A solenidade será aberta pelo atual presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, seguida pela execução do hino nacional. Cármen Lúcia e Nunes Marques lerão seus termos de posse como novos presidente e vice-presidente, respectivamente.
O ministro Raul Araújo fará um discurso em nome do tribunal, seguido por falas do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti. O discurso final será de Cármen Lúcia.